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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Os Dois Tempos da Euforia




    Os dois tempos da euforia são os tempos que chegaram para anunciar como Ele é lindo. Palmas para ela. Somos nós, então. É o que existe de mais bonito nesse mundo e que deve ser anunciado, que são as coisas novas, e são boas. 

    Com esplêndida majestade, o primeiro tempo diz que veio ao mundo para ficar e invade os nossos corações quando aceitamos Cristo. Por mais que seja difícil, depois de um tempo, essa euforia pode ser esquecida ou deixada de lado, pois damos um tempo para nós. Mas, o tempo mesmo é dela e sempre nos lembra que nos enchemos dela uma vez. 

    É o segundo tempo. 

     A hora em que lembramos o nosso papel de mensageiros e que dizem ao mundo que essa euforia invadiu o nosso ser e nos deixou completos. É a hora de gritar porque nada cabe mais nos nosso peito. Somos apimentados com uma pitada de malagueta. Somos remexidos. Somos lambuzados e ficamos mais doces que chocolate. Ficamos felizes, eufóricos e completos. Preparados para dizer que existe um Deus amoro que se importa conosco mesmo que a euforia tenha ido embora, quando o mundo parecer ser um lugar destrutivo e horripilante.

    E, quando nada mais faz sentido, então, acho que existe um terceiro tempo. 

    E mais um... 
    ... e mais um 
    ... e mais um. 

    Porque o segundo e o primeiro já se foram, mas para quem acredita, a euforia sempre se renova e dá forças, criando uma forma de força de vontade para dar o tão esperado grito de anúncio do reino que precisamos colocar para fora. Porque, ao contrário do que parece, ser cristão é menos complicado do que é. É renovação da mente. É ter paz. E, além disso, é saber qual o seu papel nesse projeto diário e constante dos dias, esse projeto global que Deus tem preparado para mim e para todos. 

Anny Confessor