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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Voltando para casa em 98

    Quando voltava para casa em um dia de 98, fiquei assustada como o quanto eu tinha traumas e eles eram tão marcantes em minha vida que na maioria das vezes que parei para pensar neles e em como resolvê-los me decepcionei. Porém, nos últimos dias eles não têm tido tanta força contra mim, a questão de ter tido uma família que sempre me ajudou melhorou mais o meu interior e me deu nos momentos em que eu mais precisei apoio para levar adiante todos os meus projetos que até então eram apenas raízes. O que é mais interessante é que eu ainda não tinha parado para pensar nisso e continuei achando que tinha milhares de problemas e como eu disse, hoje eles parecem que não tem mais força por que certamente hoje eu entendo tudo o que a minha mãe falava e o que queria dizer quando não dizia nada. Existem pessoas com mais problemas que os meus, existem até as que me deixam sem eles. Mesmo sentindo medo e angústia, não é sempre que isso requer desespero, não é preciso nos alucinar, estou conseguindo entender isso e agora que já tenho 28 anos, o que para muitos é apenas a flor da idade, penso que já é uma data de muitas responsabilidades, hoje sim eu terei problemas se não cumprir horários, se não fizer as coisas direito e nem por isso estou triste ou acho que o mundo tem que girar ao meu redor. Estou aprendendo, talvez seja cedo para dizer que tenho experiência, talvez não tenha muita, porém é mais do que alguém poderia pensar olhando para mim.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Maravilhosa criação de Deus e dos séculos

   Sendo a vida a forma mais concreta de tudo o que se vê, ouve, cheira, fala e sente temos em nossas mãos a chave para ficarmos cegos, surdos, sem essências, sem voz e insensíveis. Porém, não é isso que queremos e nem isso que devemos fazer pois a vida não apenas nos chama para irmos à ela, mas nos adere a sua forma inexplicável que dá a cada ser e essa forma se torna tão magnífica que vendo a maravilhosa criação de Deus e dos séculos acabamos por não ter o direito de tirarmos a própria vida. 
   Diante de todos os aspectos magnatas da existência humana eu me pergunto por que, mesmo sabendo da incoerência que existe no que foi criado e no que se tornou, e qual o sentido de alguém tenha o valor da vida ou que pelo menos acha que ela tem algum valor possa dar um fim nela. Talvez seja exatamente isso, essa conotação de como ser, de o que ser aqui que leve a essas pessoas um dos movimentos mais deploráveis que alguém pode fazer a si mesmo.