terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
O Casal
Era uma vez uma senhora idosa que não sabia guardar as coisas no lugar. Ela fazia tudo sem parar e nao tinha tempo para respirar. Sabia, no entanto, que seu velhinho a ajudaria e suas coisas no lugar, colocaria. Notável era que os dois eram cúmplices. Cúmplices de um amor que não levou a vida inteira de ciúmes. Acordavam de manhã e iam caminhar. Eles esperaram muitos anos para formarem um par. Não havia ciúmes explícitos, porque, na verdade, cada um já tinha estado em um canto, sofrendo como aflitos. O egoísmo e o orgulho os encheu, por pouco, a vida inteira. Mas, com o passar do tempo, reaprenderam que amar é como que uma brincadeira.
Logo depois que se apaixonaram, compraram uma casa que tava mais pra um albergue. Para pagar, tinham que vender pileque. Mas, estavam felizes naquela época dos anos cinquenta. Sua felicidade era tamanha que, até o zelador que disse que não casava com gente estranha, pegou a vizinha do 71, aquela baranga.
Mas, quando tudo estava em paz, tudo estava tranquilo, veio logo alguém zuar no seu ouvido, dizendo que aquela felicidade toda era ideia de girico. Os anos foram passando... ainda assim, estavam se amando. A casa não tinha teto, não tinha nada. Mas o amor que lhes cabia, era mais movimentado que a noite das garrafadas. Depois que saíram do albergue, compraram um estúdio para pagar em vários anos. Com o trabalho dele, dava apenas para viver como estranhos na casa dos Franciscanos. Ainda bem que a igreja os acolheu, caso contrário estariam no breu.
Com todos esses anos de vida, ela foi esquecendo tudo e as coisas foi perdendo... Ainda bem que o estúdio à prestação prosperou e conseguiram pagar um tratamento para os dentes que ela foi perdendo. Pelo menos a dentadura, hoje, ele não tem que pendurar como um lembrete, de que ela esqueceria em algum lugar ou então a perderia. Mas, o amor que era sublime superou todas as dificuldades. Depois que, em algum momento da vida, desistiram de ficar juntos, retornaram com todo fulgor e estarem juntos era o triunfo. Como já haviam passado dos 60, cuidavam um do outro com mais carinho e cuidado ainda, mesmo ela esquecendo as coisas, como uma sina.
Por fim, fizeram uma festa para comemorar 50 anos de casados e na noite de núpcias, conversaram e conversaram... Esse é o amor da Dona Maria e do Seu Pedro. Cada qual com uma pitada de resistência e um punho de amor e respeito, mesmo que um dia já tenham sentido medo. Estão juntos até hoje e se juram amor eterno. Eu, como sou intrusa, perguntei tudo o que podia e até gravações fiz e eles me responderam com muita simpatia. Cada qual está em seu lugar, todas as coisas estão apenas esperando um amor infinito o chamar.
Com todos esses anos de vida, ela foi esquecendo tudo e as coisas foi perdendo... Ainda bem que o estúdio à prestação prosperou e conseguiram pagar um tratamento para os dentes que ela foi perdendo. Pelo menos a dentadura, hoje, ele não tem que pendurar como um lembrete, de que ela esqueceria em algum lugar ou então a perderia. Mas, o amor que era sublime superou todas as dificuldades. Depois que, em algum momento da vida, desistiram de ficar juntos, retornaram com todo fulgor e estarem juntos era o triunfo. Como já haviam passado dos 60, cuidavam um do outro com mais carinho e cuidado ainda, mesmo ela esquecendo as coisas, como uma sina.
Por fim, fizeram uma festa para comemorar 50 anos de casados e na noite de núpcias, conversaram e conversaram... Esse é o amor da Dona Maria e do Seu Pedro. Cada qual com uma pitada de resistência e um punho de amor e respeito, mesmo que um dia já tenham sentido medo. Estão juntos até hoje e se juram amor eterno. Eu, como sou intrusa, perguntei tudo o que podia e até gravações fiz e eles me responderam com muita simpatia. Cada qual está em seu lugar, todas as coisas estão apenas esperando um amor infinito o chamar.
sábado, 20 de abril de 2013
Society
Prezada Sociedade,
O
que vem depois se você for deixada para trás, sozinha em suas revoluções
"ideais"?
No
dia que eu descobri o valor da amizade, não havia nada mais que me deixasse
sozinha. Você me faz pensar que eu preciso de drogas emocionais para minha
mente. Desculpe-me, mas eu discordo. Você é um mistério para mim. Descobri que,
se a verdade está ao meu lado, há muito mais que ser julgado.
Até que eu me sentisse livre de verdade, não pude
ser eu mesma. E o que fez isso? A melhor forma que tenho em mim saindo.
"Sociedade, sua raça louca. Espero que se sinta sozinha sem mim".
Somos mais nós mesmos quando amamos. Porém, estamos no lugar que achamos que
devemos estar e estamos errados por isso. Não existe muito ouro em nossas joias.
A verdade é que você só chega ao topo quando está lá em baixo. É estranho, mas
a cena de alguém lavando os pés de outras pessoas já aconteceu. Então, se você
está tentando me deixar bonita com suas promessas de um lado e com suas revoluções
de outro, me forçando a lutar por um lugar que não é meu... Por isso,
você é muito louca e eu preciso de mais espaço, porque você me sufoca.
Assim, "Eu espero que não se sinta sozinha sem mim."
Você
é muito louca, mas eu descobri uma exceção. Essa exceção não me deixa exausta
por não acreditar que não podemos melhorar. Ela não me deixa de cabelo em pé
com a corrupção, nem me faz querer chorar porque não temos educação. Ela também
não me manda fazer cartazes dizendo "fora" alguma coisa. Ela não tem
argumentos para desenvolver, ela não me faz pensar nisso na maneira como você
pensa. Essa exceção não acha que eu devo ficar nas portas gritando, nem
insistindo em ser melhor que os outros que pensam diferente de mim porque não ouvem
o que eu ouço, ou porque não sabem o que eu sei. Ela não acha que o que passou
na TV é verdade, mesmo quando eu digo que sou contra a Globo, e mesmo assim
julgo como a rede faz. E sabe o que essa exceção me faz? Ela me faz querer ver
o outro lado da história. Ela quer que eu tire minhas próprias conclusões, que
não generalize e que analise. Simples... E, principalmente, com amor.
A maior
revolução é o amor, e não é qualquer um. É o tipo que não fala mal, o amor que
não festeja quando os outros rastejam, nem perde a razão. O amor que não é esnobe,
nem soberbo. O amor que se preocupa mais com os outros do que consigo mesmo. É
esse tipo de amor que a exceção me ensina, o amor que nunca desiste de quem não
sabe nem o que é o amor. Porque, se você não conhece esse tipo de amor, talvez
você possa antes de mudar a opção sexual de alguém, o gosto musical de alguém,
ou o que ela veste, ou aonde ela vai, mudando você mesmo para amá-la, mudando o
caráter geral, mantendo o caráter que deveria ser inicial, seu e de todos.
E
sabe por que eu discordo de você, sociedade? Porque eu decidi confiar na exceção
que me faz ser livre e saber quem eu sou por mim mesma. Essa exceção tem nome:
Seu nome é Cristo. E seu sobrenome é Caráter. E, caso eu erre, vou viver
e escolher ser um “eu” melhor a cada dia.
Anny Confessor.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Te Valorizo, Tiê.
Te Valorizo, Tiê.
Para você curtir música boa. Para você sorrir atoa. Vai ser a emoção em pessoa e aí vai voar no céu de Lisboa. Se eu pudesse mostrar o que você me fez, traria então, em um corte revês, o colar de coração que você me fez. Se eu pudesse amar, amaria, por fim, e traria para mim, uma linda canção que não falasse em se opor ao amor.
Para você curtir música boa. Para você sorrir atoa. Vai ser a emoção em pessoa e aí vai voar no céu de Lisboa. Se eu pudesse mostrar o que você me fez, traria então, em um corte revês, o colar de coração que você me fez. Se eu pudesse amar, amaria, por fim, e traria para mim, uma linda canção que não falasse em se opor ao amor.
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