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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Somos Irmãos




Nós somos irmãos e vemos o que há de novo. Como o que faz a nossa canção sobreviver aos resquícios de humanidade, nós somos seus. Existem muitas coisas que nos fazem não ficarmos juntos, mas quando o olhamos de perto, vemos que o que nos faz ficar mais próximos é ainda mais forte. Você é tão claro quando a luz do sol e quase tudo o que temos demonstra nossa irmandade, chega a ser o que há de mais novo em um dia de graça e de luz. 
Acordamos. 
Fomos e voltamos, e você estava sempre lá por nós, mantendo-se firme. Estava do jeito que diferencia sua alma de tudo. De tudo o que vemos por aí ou vamos encontrar um dia. Quando nós estávamos bebendo o vício das portas fechadas para você, nossa devoção aumentou por ver que um dia não é só mais um dia ao seu ver e que, dia a dia, você nos chama para levantar a nossa alma. Foi quando vimos que precisamos mais do que  existe nesse mundo, que o amor é descendente seu e que ele desfaz a nossa desumanidade. Você estava lá quando dissemos: Não queremos mais saber de tudo isso aqui. Mas, toda a oração nasceu de uma luta, em um ringue de sangue, por nossa vida porque essa corrida sem você se transformou em dor. “Busque o certo, mesmo que faça tudo errado no início. Vá em frente”, você disse. 
 E nós vimos quem estava por trás da porta batendo em um quarto de desespero, no qual estávamos gritando procurando por nós mesmos.     
          E então... Você – Nós o vimos atrás da porta. Assim, a escuridão foi embora... Nossos olhos perceberam que não estávamos mais sozinhos. Ainda estamos quebrados, ainda estamos no mesmo lugar, mas Deus se mostra com o dia que vai nascer, como a chance de recomeçar e de descobrir algo novo.
         Por fim, pegamos o que estava quebrado e ouvimos nossa dor. Mas, o ouvimos no meio de tudo. Então, pegamos nossa dor e a jogamos fora. Existem muitas conotações para uma vida, apenas.Tudo depende de como deixamos nossa desumanidade percorrer. Porém, o amor de um dia pleno, em paz, é o que importa. E essa é a maior adoração.

                                                                                      Ass.: Humanos

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Nuvem, Desencontro de Inspiração

       

    A nuvem de inspiração que nos rodeou tomou um rumo, seguiu o que deveria seguir, não apenas se importando mais com o que não podia mais suportar ou deixou de fazer por não conseguir realizar. Quando ela chegou - que era, de fato, uma boa questão para se questionar - fez sua morada a subordinada dos seus pensamentos. A nuvem, portanto, dominou o mundo interior e continua dominando aos que pretendem absorvê-la. Não é uma decisão fácil e deixa pedras no caminho, refaz os caminhos ou não os termina, às vezes. São esses caminhos não terminados que mostram o rumo que foi tomado e as escolhas que se solidificaram no percurso. Mas, as setas direitas e esquerdas do caminho ainda assim são vistas pela Nuvem, pois ela em seu emaranhar de partículas dispersas está imersa em causa e em consequência no fato, de fato, se compondo do que significa amor, na sua morada. Essa nuvem causa isso: O sentimento em experiência e em revolução de pensamento, resolve aos poucos a questão já solucionada, da existência . Pois, essa nuvem ainda continua sendo a nuvem do sagrado, daquilo que é só meu, daquilo que é  só nosso, daquilo que se chama Deus.

         Porque em um desencontro de inspiração, como foi a Conferência Nuvem, se tiram textos e música, assim como Fix You. Como cada partícula que paira sobre nossas cabeças, partículas que montam o quebra-cabeça dos nossos dias, que as nossas inspirações sejam polares como a água que nelas estão, solúveis ao que é bonito e ao que provém do amor. Que a nossa brasilidade, como diz o Marcos, seja baseada em uma palavra que é antiga e tecida na esperança; Que ocorra em nós coragem e santidade de ser humano, que estende a mão ao necessitado e que não admira apenas a si mesmo, vivendo em amor e não vivendo a vida de qualquer jeito.