Páginas

domingo, 27 de março de 2011

   Meus pensamentos estão bloqueados, travados de modo que arruínam os meus miolos, açoitam o meu cérebro e desintegram os meus dedos...
   Em meio ao deserto, sem a água que dá juventude a minha criatividade, pedi um iluminar, pois ele estando comigo, me toma. A partir daí eu não vi nada, não ouvi nada e silenciou-se tudo na vastidão da areia. Senti o vento bater junto os grãos na minha pele, mesmo sabendo que me faltava a água, eu lutei para não ter o sentimento de incapacidade e assim não ser igual aos meus exemplos, apesar de saber que não deveria me castigar para chegar na verdade que não vi, a que estava sentindo falta do fio de luz.